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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) anunciou uma mudança importante nas regras de certificação de celulares no Brasil: a partir de 2024, a agência não permitirá mais a certificação de celulares que não tenham suporte à tecnologia 4G. Essa medida visa acelerar a modernização da infraestrutura de telecomunicações do país, incentivando a transição para redes móveis mais rápidas e eficientes.
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O que é a certificação da Anatel?
A certificação da Anatel é um processo obrigatório para que dispositivos eletrônicos, como celulares, possam ser comercializados legalmente no Brasil. Durante a certificação, a agência avalia se o produto segue as normas técnicas e de segurança exigidas para operar dentro das redes de telecomunicações brasileiras. Ou seja, sem a certificação, os celulares não podem ser oficialmente vendidos no mercado.
O impacto da proibição de celulares sem 4G
Com a proibição de certificação de celulares sem suporte à tecnologia 4G, as fabricantes e importadoras serão obrigadas a adequar seus portfólios de produtos ao novo regulamento. Modelos mais antigos, que ainda operam exclusivamente em redes 2G ou 3G, não poderão mais ser lançados ou trazidos para o mercado brasileiro.
Atualmente, o 4G é a tecnologia predominante no Brasil, oferecendo uma cobertura ampla e uma experiência de conexão muito superior em relação às gerações anteriores. Essa decisão da Anatel visa garantir que os consumidores tenham acesso a uma internet móvel de qualidade, além de reduzir a sobrecarga nas redes mais antigas, que ainda são amplamente utilizadas em algumas regiões.
O fim dos celulares 2G e 3G
As redes 2G e 3G foram, durante muitos anos, a base da comunicação móvel, permitindo o surgimento de serviços como mensagens de texto, chamadas de voz e o acesso inicial à internet via celular. No entanto, com o avanço tecnológico e a crescente demanda por internet móvel rápida e estável, essas redes se tornaram obsoletas.
A decisão da Anatel também sinaliza que o país está se preparando para desativar gradualmente as redes 2G e 3G, algo que já está acontecendo em várias partes do mundo. Esses padrões de rede ocupam recursos valiosos do espectro de frequência, que poderiam ser utilizados para expandir as redes 4G e 5G. Com o desligamento dessas redes antigas, as operadoras poderão realocar esses recursos para melhorar a capacidade e a cobertura das tecnologias mais modernas.
O que muda para os consumidores?
Para os consumidores, a mudança pode ter impactos diferentes, dependendo do perfil de cada usuário. A grande maioria das pessoas no Brasil já utiliza celulares com suporte ao 4G, e para esses usuários, a decisão da Anatel não trará grandes impactos no uso diário.
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No entanto, para quem ainda utiliza modelos antigos de celular, que operam apenas em redes 2G ou 3G, será necessário migrar para dispositivos compatíveis com 4G. Isso pode afetar, especialmente, pessoas em regiões onde a conectividade ainda é limitada e que utilizam aparelhos mais básicos, assim como aquelas que preferem celulares com funcionalidades mais simples, como os chamados “feature phones”.
Além disso, modelos de celulares mais baratos, voltados para mercados emergentes e que ainda não contavam com suporte ao 4G, deixarão de ser vendidos oficialmente no Brasil. Isso pode causar um aumento nos preços de entrada para quem procura dispositivos de baixo custo, já que todos os novos modelos precisarão ser compatíveis com 4G.
A chegada do 5G e o futuro das telecomunicações no Brasil
A decisão de vetar a certificação de celulares sem 4G também está alinhada com o avanço da tecnologia 5G no Brasil. Desde o leilão das frequências de 5G em 2021, as operadoras têm expandido suas redes em todo o país, com a promessa de entregar uma internet ainda mais rápida e estável, possibilitando o surgimento de novas aplicações, como a Internet das Coisas (IoT), cidades inteligentes e avanços na telemedicina.
Com o 5G sendo implantado gradativamente, o 4G ainda será a principal tecnologia de rede móvel no Brasil por vários anos, servindo como uma base de apoio para a nova tecnologia. Por isso, garantir que os celulares vendidos no país sejam compatíveis com pelo menos o 4G é uma maneira de manter os consumidores conectados a redes de qualidade, enquanto o 5G se consolida.
Conclusão
A decisão da Anatel de vetar a certificação de celulares sem 4G marca um importante passo na modernização do setor de telecomunicações no Brasil. Ao restringir o lançamento de dispositivos com tecnologias ultrapassadas, a agência está pavimentando o caminho para um futuro mais conectado e com melhor qualidade de serviço para os usuários.
Para a maioria dos consumidores, a transição será praticamente imperceptível, já que os celulares com 4G são amplamente acessíveis. No entanto, para aqueles que ainda utilizam aparelhos antigos, será necessário se adaptar às novas exigências, migrando para dispositivos mais modernos.
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Essa mudança também reflete a preparação do Brasil para o futuro das telecomunicações, com o 5G trazendo possibilidades ainda mais inovadoras e transformadoras para a sociedade.